Seria este o mal da geração coca-cola?Agora que sabemos usar (e manipular) as imagens,elas simplesmentes não fazem sentido?Ou será que elas não fazem sentido simplesmente para entrar por um olho e sair pelo outro nas cabeçinhos sem sentido de pessoas que não fazem o menor sentido do que é "qualidade"?Não sei,provavelmente os dois ao mesmo tempo.
O videoclipe é a propaganda destina á propagação de uma banda,propagando-a para todos os lados (e países) do mundo.Seja na Itália,na China,na África,no Brasil ou nos Estados Unidos (afinal,a MTV é um novo "Deus",que além de ser louvada,está em todos os lugares)você entende perfeitamente e sem nenhum esforço esse tipo de video.
Estamos na Era da "imagem pronta",Spike Jonze,Michel Gondry,Stephane Sednaoui,não importa quem o faça e quão grande seja seu pretigio entre os adolescentes e adultos (cults e leigos),os videos são multilados (mais especificamente triturados) para depois serem engolidos (sem mastigar) pelos telespectadores.
É "informação" quente e rápida para ser digerida (dirigida) instantaneamente.É o fast-food televisivo,com grandes gorduras saturadas,açucar excessivo,gosto de plástico e nem um pouco nutritivo.
O cinema espera por isto (?!).A nova geração de cineastas nerds no estilo Woody Allen com imagens (e roteiros Kauffimanianos),com seus "Quero ser John Malkovich","Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças","Mais Estranho que a Ficção"(estes três "deja vú" de si mesmos) "Kill Bills" e "Fabulosos destinos de Amelies Poulains".
Filmes copiados,triturados,multilados,plastificados,embalados,vendidos,comercializados para depois serem rotulados "cults" e jogados numa platereila de uma videolo(u)cadora qualquer.
É o descartavel substituindo a "arte" com cortes rápidos e mensagens futeis.